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Leilões de primavera da Conexão Delta G fecham com vendas em alta
25/11/2019Maior oferta de animais eleva o faturamento em relação a 2018 e expande a venda para outros Estados
Os remates de primavera da Conexão Delta G comercializaram bovinos para quase todas as regiões do Brasil, e, na grande maioria, os resultados ficaram acima dos registrados no ano passado. De acordo com o presidente da instituição, Eduardo Eichenberg, o aumento do faturamento se deu principalmente pelo maior volume de oferta, que foi absorvida pelo mercado. “A avaliação é bastante positiva, pois atesta que o mercado está comprando e que confia no trabalho realizado membros da Conexão Delta G”, afirma.
A ampliação da oferta contribuiu ainda para o crescimento das vendas para fora do Rio Grande do Sul, ultrapassando os tradicionais mercados paranaense e paulista. “Tivemos compradores do Centro-Oeste, Norte e Nordeste, que estão investindo forte na raça Braford e buscando aqui a sua base. Houve grande procura não só por touros para serem utilizados em rebanhos comerciais, mas também por fêmeas registradas para formação e qualificação de plantéis país afora”, salienta.
Diante desse cenário, Eichenberg aponta dois fatores predominantes para o sucesso dos leilões: a maior exposição das raças no cenário nacional, por meio de novas parcerias e ações de divulgação e fomento, realizadas tanto pela Conexão Delta G como pela ABHB, e o incremento de produtores que desejam formar plantéis a partir de exemplares com genética adaptada. “Nossos animais são reconhecidos nacionalmente, são comercializados com pacotes tecnológicos embutidos, decorrentes de uma séria de avaliações e projetos de pesquisa distintos. Buscamos sempre selecionar aquilo que agrega valor e gera ganho no processo produtivo. Isso se traduz nos animais”, explica.
O momento econômico atual da atividade pecuária também foi decisivo para o aquecimento das vendas. Segundo Eichenberg, o crescimento das exportações de carne em 2019 deve-se manter em 2020. “Já tivemos um reflexo dessa curva ascendente agora na primavera, mas devemos sentir os efeitos com mais força ano que vem, quando prevemos um incremento também no mercado interno, o que repercutirá positivamente em todos os setores da cadeia pecuária”, ressalta.
Foto: Rodrigo Alves Vieira/Divulgação